23 de dezembro de 2015
O Cepo de Natal e Ano Novo em Vila Franca da Beira
Já arde (!) o Cepo de Natal e Ano
Novo, no Largo da Capela em Vila Franca da Beira.
A tradição revive-se, em Vila Franca
da Beira. Sim, já arde (22 Dezembro) o Cepo, no Largo da Capela! E,
em princípio, vai continuar a arder, dias a fora, noites a dentro.
Se possível, até ao Dia de Reis, a 6 de Janeiro.
Para já, temos uma bela rima de bons
Cepos, que até parece uma nave espacial. Alguns são Cepos prenhes
de rezina de pinheiro que arde bem. Mas também há Cepos de
eucalipto e até de castanheiro. Todos eles acabadinhos de
chegar em atrelado de tractor "voluntário". São colocados
uns em cima dos outros, com as labaredas da fogueira, logo ateada, a
saltitarem por baixo...e por dentro...e a treparem por umas brechas
laterais.. e a aquecerem o ambiente que treme com algum frio
nocturno... a iluminarem os olhos, e a alma, de quem passa e por vezes
ali pára, no Largo da Capela.
É o renovado Cepo de Natal e Ano Novo
- 2015 - 2016 - a remeter a gente para o convívio...para o sabor
apetitoso de uma boa chouriça a chiar naquelas brasas que já se
formam, solícitas... Ah ! E a pedir uma boa pinga, a regar...
E o Cepo tem este ano a companhia do
Presépio "armado" no pequeno palco do Largo da Capela. Ali
se casam muito bem o sagrado e o profano. A tradição e um mais
actualizado pulsar da imaginação. Amanhã, no futuro já próximo,
esta nossa imaginação será tradição por sua vez. E, logo aí,
sempre virá quem prove e inove. Agora, apenas se poderá recomendar
que, pelo menos, os vindouros mantenham sabores e *saberes que, hoje,
nos dão tanto gozo ! E que os saibam apreciar amplamente...com outros mais que
entretanto se "inventem" !
Viva o Cepo de Natal e Ano Novo, em
Vila Franca da Beira !
João Dinis, Jano
22 de dezembro de 2015
21 de dezembro de 2015
17 de dezembro de 2015
Presépio no Largo da Capela - Vila Franca da Beira. (João Dinis, Jano)
Presépio
no Largo da Capela - Vila Franca da Beira. (João Dinis, Jano)
A
iniciativa é toda de uma família local. Resolveram fazer um
Presépio de Natal - no palco do Largo da Capela. Presépio
artesanal, a reflectir o gosto e o jeito das mãos de quem
o montou, peça a peça, ali. Recorreram, é certo, a peças já
feitas. A enfeites, a luzinhas pisca-pisca, mas até isso foi
enquadrado na construção artesanal, simples mas trabalhosa ao mesmo
tempo. Também por isso, eu gosto. Por isso, com gosto, saúdo os
artesãos do Presépio, do Largo da Capela.
O
Presépio desenvolve-se junto ao Brasão, talhado em granito, da
Freguesia de Vila Franca da Beira. Brasão que está
colocado, "provisoriamente", no palco do Largo da Capela,
há mais de dois anos. Há demasiado tempo... Parece que, "um
dia", vão deslocá-lo para o novo "jardim"
que também já tarda a nascer no actual "jardim de pedras e
entulho" que, agora e tal como mal-está, mal-fica, frente à
Capelinha Mortuária, ao Rossio. Desta parte eu não gosto...
É
Natal. Boa Nova. Nascimento - Esperança.
Vamos
então pedir ao Menino Jesus (das autarquias) que mostre a
alguns autarcas o caminho que leva a Vila Franca da Beira...e àquele
largo, àquele "jardim de pedras e entulho", frente à
Capelinha Mortuária. E que os ilumine e lhes
permita terem uma visão:- o novo Largo com o respectivo
projecto de recuperação já concluído. Para verem que vale a pena.
Para, finalmente, apressarem a obra. Avé ! Quero vir a gostar desta
parte...
Renascer
de uma pequena-grande Freguesia.
E
que o Menino Jesus dos governantes (finalmente) lhes projecte uma
esplendorosa epifania:- pois que seja recriada, em breve, a
pequena-grande Freguesia (autónoma) de Vila Franca da Beira. E
gostamos tanto desta parte que nós próprios -- e todos os
Vilafranquenses que se prezem - nós não vamos parar !...
João
Dinis, Jano
5 de dezembro de 2015
"Cultivo" de Nemátodo na Cordinha...
A floresta da zona da Cordinha -- União das Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira e Freguesia de Seixo da Beira -- está muito atacada pela doença do Nemátodo que dizima o pinheiro bravo de forma bastante evidente. Os prejuízos económicos e ambientais são enormes !
A floresta da zona da Cordinha -- União das Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira e Freguesia de Seixo da Beira -- está muito atacada pela doença do Nemátodo que dizima o pinheiro bravo de forma bastante evidente. Os prejuízos económicos e ambientais são enormes !
Empobrecem a Região e empobrecem-nos a nós.
Entretanto, dezenas ou mesmo centenas de milhar de euros do nosso dinheiro público, têm sido gastas (através de entidades privadas que,assim, andam na engorda...) em ações supostamente destinadas a
controlar a doença. Porém, os resultados não são animadores... Quem vem, agora, pedir responsabilidades públicas pelo "fracasso" das várias e convergentes campanhas que tanto dinheiro estão a custar ?
Estaleiros para recolha e retirada de sobrantes de pinheiro bravo que mais parece serem "ninhos" de Nemátodo...
Durante bastante tempo, de facto, vimos dois locais distintos onde "alguém" acumulava, e fazia transportar, por camiões, troncos e ramadas de pinheiros que tinham sido retirados da Mata das imediações por equipas digamos que especiais. Um desses locais situa-se à beira da EN 231 - 2 - frente à Zona Industrial da Cordinha (Aldeia Formosa - Seixo da Beira). Outro local é junto da Rotunda, na mesma Estrada, entre Ervedal e Vila Franca da Beira.
controlar a doença. Porém, os resultados não são animadores... Quem vem, agora, pedir responsabilidades públicas pelo "fracasso" das várias e convergentes campanhas que tanto dinheiro estão a custar ?
Estaleiros para recolha e retirada de sobrantes de pinheiro bravo que mais parece serem "ninhos" de Nemátodo...
Durante bastante tempo, de facto, vimos dois locais distintos onde "alguém" acumulava, e fazia transportar, por camiões, troncos e ramadas de pinheiros que tinham sido retirados da Mata das imediações por equipas digamos que especiais. Um desses locais situa-se à beira da EN 231 - 2 - frente à Zona Industrial da Cordinha (Aldeia Formosa - Seixo da Beira). Outro local é junto da Rotunda, na mesma Estrada, entre Ervedal e Vila Franca da Beira.
Tanto quanto julgamos saber, a CAULE, entidade supostamente especializada e que fez aprovar projetos - pagos por dinheiros públicos - de sinalização e retirada de pinheiros secos - muitos destes mortos pelo Nemátodo - a CAULE era suposto pelo menos supervisionar esta intervenção.
Hoje constata-se que ou não o fez ou, se o fez, fê-lo muito mal.
Portanto, por ação ou omissão, que entidades respondem agora pelo que está a acontecer ? E que está a acontecer ?
Pois, agora, há pinheiros bravos SECOS nesses estaleiros ! E há sinais de murchidão em outros pinheiros próximos desses dois locais.
No estaleiro, frente à Zona Industrial da Cordinha, ainda há ( 4 Dezembro) dois grandes montes de estilhas provenientes dos sobrantes florestais (mortos por doença ou praga) que ali estiveram acumulados.
Quer dizer, os "estaleiros" que serviram para acumular, estilhaçar e retirar pinheiros MORTOS - muitos destes mortos pela doença do Nemátodo - estão, agora, a fomentar a morte de mais árvores,
provavelmente pelo Nemátodo !... Quer dizer, o nosso dinheiro público está a servir para a "produção" de Nemátodo ou outro mal da Floresta !
No mínimo, no mínimo, tem por ali reinado grave negligência ! E quantos estaleiros mais (exatamente aonde) há no nosso Município e na Região toda ?? E, que entidades respondem agora pelo sucedido ? E quem lhes virá assacar responsabilidades públicas pela negligência que indicia ser criminosa ?
Ministério da Agricultura e Câmara Municipal têm que apurar responsabilidades e pedir contas.
Em primeiro lugar, compete ao Ministério da Agricultura apurar responsabilidades em concreto. Foi o Ministério da Agricultura - hegemonizado pelo CDS /PP e pela CAP - que aprovou o(s) projeto(s) de combate ao Nemátodo na zona e, por isso, é a entidade da tutela.
Mas a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital não pode assobiar para o lado. No Município também é suposto haver a "Comissão Municipal de Defesa e Proteção da Floresta" da qual o Presidente da Câmara é Presidente por inerência. Pois, desde já se exige à Câmara Municipal uma intervenção enérgica e rigorosa, também com o objetivo de apurar responsabilidades e de se pedir contas a quem negligenciou e, assim, provocou esta preocupante situação.
Da nossa parte, já demos conhecimento formal do assunto. Até para que ninguém possa dizer que não sabia...Espera-se então por providências urgentes.
João Dinis
( C D U - Oliveira do Hospital )
Nota:- enviam-se três fotos atuais dos "estaleiros" em causa. Duas dessas fotos são do estaleiro da Zona Industrial da Cordinha.
11 de agosto de 2015
6 de agosto de 2015
1 de agosto de 2015
29 de julho de 2015
25 de julho de 2015
20 de junho de 2015
Comemoração do Aniversário da Confraria do Torresmo Beirão – 2º. Capítulo – 12.06.2015
Realizou-se no passado dia 13 de Junho, a Comemoração do Aniversário da Confraria do Torresmo Beirão. Também nessa data realizou-se o 2º. Capítulo. Foram entronizados os Confrades Filipe Frade e Victor Frade.
Segue-se a Saudação do Mordomo-Mor, Snr. António Augusto Simões, na referida Cerimónia:
“Muito Bom dia e bem
vindos a Vila Franca da Beira
Quero agradecer a
presença do Exmo. Sr. Presidente do Município de Oliveira do
Hospital, Professor José Carlos Alexandrino Mendes, dos
representantes das Confrarias do Queijo da Serra, de Oliveira do
Hospital, da Confraria dos bolos, doces, aguardentes e licores, de
Ervedal da Beira, da Confraria dos Sabores, de Coimbra, da Confraria
do Medronho, de Tábua, das Confrarias do Vinho Verde, e Bolos
Jesuítas, ambas de Santo Tirso, dos representantes da União de
freguesias de Ervedal e Vila Franca, e ainda da Imprensa local.
Tal adesão muito nos
honra, por quererem participar na nossa festa. Este é apenas o nosso
2º. Capitulo, o que demonstra que somos uma Confraria de tenra
idade. Contudo, permanece em todos nós o espírito que nos levou à
sua criação que é o propósito firme, e de forma construtiva, de
divulgar as tradições e de zelar pela manutenção das iguarias
tradicionais e gastronómicas da região.
Quem se envolve em
iniciativas desta natureza sabe, e porque disso tem firme convicção,
que vale a pena gastar o tempo para manter vivos e
com vitalidade os usos e costumes que os nossos avós nos
deixaram, e que assim continuarão a perdurar por muitos e muitos
anos.
Iremos hoje proceder a
entronização de mais dois membros desta confraria ( Filipe Frade e
Victor Frade ). Mais deveriam estar aqui, mas por razões da sua vida
não lhes foi possível. O ideal seria procedermos já hoje à
entronização da componente feminina, ou seja, das nossas confrades,
para que o grupo ficasse devidamente ornamentado. Tal não foi
possível, esperamos que essa dádiva se concretize no próximo
Capitulo.
Em nome da Confraria do
Torresmo Beirão, um muito obrigado a todos e os nossos sinceros
agradecimentos.”
3 de fevereiro de 2015
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