5 de dezembro de 2008

VI PASSEIO PEDESTRE - “À VOLTA DO S. MARTINHO”


Domingo, 16 Novembro – 2008 - 
Freguesia de Vila Franca da Beira -

Desta vez começou mais cedo o Passeio Pedestre, às 9 h. 30. Juntados que foram, no Largo da Capela, 65 Caminheiros/ /Passeantes, lá arrancaram eles de rosto voltado a Norte, enfrentado um vento frio, um “Soãozinho” matinal. Mas, estugado o passo, os corpos foram aquecendo e aquecendo foram as muitas conversas que se estabelecem à medida que o tempo passa e as distâncias se vencem.




fotos: Engª. Alzira Frade

Passando o rato por cima da foto, obtém a legenda

Trajecto inicial por trás das Escolas, pelo caminho velho até Aldeia Formosa que se atravessa, seguindo pela Quinta da Florência até apanhar a estradão florestal alcatroado até Seixas da Beira. Aqui, pequena paragem frente à Capela de Santa Luzia que está em obras. Calca-se uma calçada à antiga portuguesa e assim se experimenta o enrugado forte deste tipo de piso. Sobe-se ao “Estádio Luso Brasileiro” que não tem sido usado ultimamente. Mais lá, apanha-se o estradão em terra batida que nos leva até ao Vale de Ferro e à Capela da Nossa Senhora das Necessidades. 

Aqui se faz a paragem para algum descanso e para comer de farnel. Alguém toca a Sineta da Capela que repica, afinada, por montes e vales... A Nossa Senhora das Necessidades ( em Maio), ali em Vale de Ferro, já foi uma das mais abrangentes e concorridas romarias religiosas de toda a zona. Hoje, Vale de Ferro tem três ou quatro habitantes todos eles estrangeiros que por ali habitam normalmente parte do ano. As outras casas estão abandonadas, destelhadas, invadidas por silvados... Em 2005, lavrou por ali um incêndio florestal que deixou marcas visíveis. Mais abaixo, bem camuflada na paisagem, pode vislumbrar-se a aldeia (abandonada) do Vieiro, outro dos nossos objectivos para a jornada.

Entretanto, no estradão fundeiro, passam motas e “quatro-rodas” que por ali andam a fazer muito ruído. E dizem que os combustíveis estão caros... 

Um rebanho de “bordaleiras” apascenta-se indiferente ao que se passa à sua volta.

O nosso grupo de caminheiros prossegue após uma “visita” ao Vale de Ferro “velho”. São pequenas casas em ruínas, com as paredes remanescentes construídas com pequenas pedras, “bugalhos”, encaixadas umas nas outras em prodigiosa harmonia que ainda hoje, sem cimento ou similar, as mantém de pé. Um enternecedor (e quase triste) testemunho de outros tempos. Bebe-se água fresca na Fonte local revestida a granito. Ali mesmo, apanha-se e come-se maçãs que, natural e saborosamente, duas macieiras nos oferecem, sem custos e sem substâncias químicas entranhadas.

Retoma-se a marcha estradão abaixo, com cautelas que as motos ainda roncam...

Atinge-se o nível mais baixo da jornada, quase à cota do Mondego que se sabe correr ali por perto, do outro lado do monte onde, para quem (ainda) conhece, se situa o Castro do Vieiro ou Monte Castro ou Crasto, vestígio lamentavelmente esquecido de aldeia fortificada que remonta à idade do ferro. 

Agora, o estradão empina-se e serpenteia por uma encosta arruinada, hoje entregue aos caprichos da natureza depois de devassada por incêndios florestais.
O grupo, sobe a compasso, com os menos preparados a arquejar. Até há quem berre alto... Mandam-no calar para se ouvir melhor o som do vento e os silêncios do vale.

De repente, encontramo-nos aos pés da abandonada aldeia do Vieiro que já foi Póvoa do Vieiro. À medida que nos aproximamos ganham formas mais nítidas os contornos das velhas paredes, em granito sólido, de um conjunto aconchegado de casas. Todas juntas e pegadas umas às outras, todas sem telhado, com os buracos das janelas desorbitados, com os restos de chaminés a apontar o céu para elas tão ingrato. 

No cruzamento, junto ao caminho principal, emerge uma “alminha” que já foi magnífica de trabalhada e com pinturas. E mesmo tal como está, esquecida, desbotada, ainda é a mais bonita e a mais solene das “alminhas” que existem nas redondezas.

A aldeia do Vieiro tem duas ruas curtas e estreitas, por onde “circulam” as silvas que transbordam para fora das paredes. É uma aldeia abandonada de todo. Os últimos habitantes já de lá saíram há uns cinquenta anos. Vê-se que foi construída por gente de posses, de teres e haveres, pois as casas ( umas quinze) são grandes, de rés-do-chão e primeiro andar, com traça digna e semelhante. Enfim, daquilo que se pode aqui dizer, ressalta que, em tempos idos, para lá terá sido degradado um nobre que ficou sendo conhecido por Conde do Vieiro. Terão sido ele e o seu séquito os promotores das construções que permanecem juntas e contíguas, como se se protegessem mutuamente. E era caso para isso, pois, há cem anos atrás, ainda os lobos ( e os homens...) por ali andavam à caça, no Inverno...

O grupo demora-se a apreciar e a comentar aquilo que vê. Há quem produza explicações e especulações acerca daquilo que já se não vê. Certo, certo é por ali ter vivido Gente que nasceu, sobreviveu, amou, trabalhou e morreu. Hoje, morta está toda a aldeia do Vieiro. É a conhecida desertificação humana. Mas é também o desleixo oficial de governos e autarquias que mantêm toda a zona do Vale do Mondego em estado de quase abandono. Sabe-se que um particular é hoje dono desta aldeia e que persegue a concretização de um projecto para a recuperar para turismo. Pois seja, e quanto mais depressa melhor, pois a aldeia só terá sentido outra vez com homens, com mulheres, com jovens e crianças.

Volta-se a caminhar estradão acima que não se compadece e continua a empinar por entre resquícios de pinhal. Uns quinhentos metros depois, estamos ao fundo da Póvoa de S. Cosme, uma aldeia felizmente ainda habitada. Poderemos dizer que estando o grupo ao fundo da Póvoa ainda assim já está bem alto. De lá, já se enxerga bem Vila Franca da Beira, toda a Este e tendo por trás o maciço da Serra de Estrela. 

Sem chegar a entrar na Póvoa, o grupo guina por outro estradão e começa a descer para a extrema Norte da Quinta da Cerca. E desce - huf ! – até à Ribeira d’ Arca que se atravessa por um pontão. Daqui, nova guinada desta vez a noventa graus e virados a Este...à Ponte d´Arca e a Vila Franca.

Eis quando acontece o inesperado. Alguém resolve atiçar um ninho de vespas – abelhões – que se lança, numeroso e enfurecido, sobre o grupo. As vespas “vingam-se” e ferroam à ganância nas caminheiras e nos caminheiros mais próximos. Há gritos, correrias espavoridas, imprecações, grande agitação e quase se instala o pânico. O grupo reorganiza-se cem metros mais longe e analisam-se os “danos” sofridos. Há muita gente que foi “ferrada” pelas vespas e os hematomas já se notam vermelhos e em crescendo. Algumas das mulheres descobrem que ainda trazem vespas enfiadas nos cabelos e até nas roupas. Mais gritos e mais agitação... Por fim, mais calmo, o grupo retoma a marcha apoiando os mais atingidos. Felizmente, ninguém é alérgico à ferroada destas vespas. Os comentários são aqueles que se pode imaginar... O ensinamento é que ninguém deve atiçar ninhos de vespas, pelo menos durante estas caminhadas.
Ponte d´Arca afora e entra-se em Vila Franca pela extrema virada a Poente. Percorre-se a povoação, sob olhares curiosos, e chega-se à Sede da UDV, União Desportiva e Tuna Vilafranquense onde tem lugar o almoço-convívio. Foram dez quilómetros, ou quatro horas, de caminhada por montes e vales.

Ainda não estávamos dentro da Sede da UDV mas já o cheiro à comida nos dilatava as narinas e o apetite... Na cozinha, as cozinheiras de serviço aprontavam o prato do dia, o Arroz do Osso da Assuã (enfim, à base de costeletas de porco).

As compridas mesas também já estavam disponíveis. Quando assomou ao salão o Arroz ainda a ferver, o grupo e outros convivas agora presentes fizeram fila indiana para se irem servir junto aos tachos.

A seguir fomo-nos sentando e o repasto consumou-se... 

Com vinho, com água e sumos, com broa e trigamilho, com salada. Depois, com Queijo da Serra, com Requeijão de ovelha, com Fruta, com Castanhas assadas, com Jeropiga e, a coroar, com um “digestivo”, uma Aguardente de Pêra de S. Bartolomeu, esta uma bebida especial e genuína. Quem quis culminou com uma “bica” no Bar da UDV. Bela festança !

Terminou a jornada. A alguns e a algumas trouxe-lhes novas experiências, também estas “ardentes” e inesquecíveis:- o ataque e as ferroadas das vespas ! 

Ficar-nos-á a todos na lembrança, esta jornada, pelas coisas belas ( algumas tristes) que vimos e intuímos. Por aqui, a natureza ainda manda mas, francamente, também campeia muito desleixo das autoridades oficiais que devem ser chamadas a cuidar, mais e melhor, deste nobre e belo Vale do Mondego. A civilização futura agradecerá.

João Dinis, Jano

Nota:
- Este VI Passeio Pedestre –“À Volta do S. Martinho” - integra-se nas comemorações dos 20 Anos da Freguesia de Vila Franca da Beira e foi promovido pela Junta de Freguesia. Agradece-se todas as colaborações.

30 de novembro de 2008

Falecimento de Carlos "Abilhão" em VFB

Verdade, a gente fica até sem palavras. Inesperadamente o Amigão Carlos Abilhâo nos deixa.  
É mais um Amigão que se vai, deixando uma tremenda saudade. Mas que fazer, só nos resta rezar por ele, pois Deus quis assim. 
É um débito que todos nós teremos que pagar, seja mais cedo ou mais tarde, esta é a vida temos que nos conformar e confortar a Família e os Amigos. 
 
Manuel-Helena e Família. (Brasil)
____________________________________________________

À Família e Amigos,

ainda, não acredito, mais o Tio Carlos se foi, Deus assim o quis,... Agora é só rezarmos por ele, e tenho certeza, que ele está em bom lugar.Ele vai fazer muita falta... Ficamos com o coração triste e cheio de saudades,... Mais com a certeza que um dia todos nós nos encontraremos novamente,... aonde quer que seja.
 
DANIELA E MAIK.   (BRASIL)

( ler comentários na linha abaixo -comments )

20 de novembro de 2008

“Enterro do S. Martinho” voltou à rua

-Fotos de M me Diane Frade -


Dando seguimento à tradição, e tal como estava previsto, na noite de 11 de Novembro, Vila Franca da Beira voltou a “festejar” o “Enterro do S. Martinho”.

O cortejo “fúnebre” iniciou-se às 21 h. 30, no Largo do Rossio, com a iluminação pública apagada par dar mais ambiente à função.


À frente, formava a “Irmandade do S. Martinho”, a duas alas, com “opas” brancas e empunhando archotes acesos. Logo a seguir, entra a padiola com o boneco (tamanho natural) que simboliza o “cadáver” do S. Martinho. Carregam-no quatro membros da “Irmandade”. Como ultimamente tem acontecido, do boneco destaca-se vistosa genitália ( tamanho sobrenatural...), afinal um lustroso marsápio “das Caldas” implantado no entre-pernas do suposto “cadáver” do S. Martinho... É o elemento central de toda a cena e motiva muitas alusões, umas brejeiras outras vernáculas. O Sacristão arremeda um padre no elogio “fúnebre” e na “encomenda” do suposto morto – o S. Martinho – e produz a tradicional enxurrada de latinórios, ditos, versalhadas e mesmo impropérios. Com frequência, provoca risos e gargalhadas nos participantes...


Tudo isso ampliado por aparelhagem de som que, camuflada, integra o cortejo. Em fundo, ora alto ora em surdina, mantém-se o “Requiem” de Mozart, a música que se atira para as sombras da noite e para quem a ouve.


Prosseguem as “Viúvas do S. Martinho”, grupo de mulheres e de jovens, com xaile ou lenço preto sobre a cabeça, que a espaços “guincham” o mais alto que podem, lamentando a grande perda do suposto “amante” que ali vai a enterrar. Fecham o séquito muitos Populares, incluindo alguns visitantes de povoações vizinhas.


E assim se dá a volta à Povoação. Regresso ao Largo do Rossio, uma hora após o arranque. Ali, suspende-se ao alto o boneco do S. Martinho e bota-se-lhe fogo. As labaredas lambem-lhe os contornos e, céleres, avançam para as entranhas. O Povo mantém-se à volta, com as chamas do cadáver-tocha do S. Martinho a reflectirem-se-lhe nos olhos e a provocarem-lhe muitas reminiscências nebulosas de tempos antanhos.


O Fogo, porventura o elemento selvagem// domesticado// deusificado mais importante de sempre, ainda hoje nos transporta para evasões e sensações por assim dizer endócrinas.


Desmorona-se o boneco e acaba consumido no chão. Fim da função. Pacificados, os séculos se encontram ali connosco, naqueles momentos.


Esta tradição é, originalmente, muito primitiva, senão primária. Hoje, juntaram-se-lhe novos elementos. Discutíveis. Principalmente a proeminente genitália do “cadáver” que não fazia parte dos acessórios habituais e que, por motivos óbvios, se está a transformar no centro das atenções, até ao exagero. Quanto a mim, está a desvirtuar esta tradição naquilo que ela tinha de mais genuíno. O “Enterro do S. Martinho” não era um ritual de fertilidade para exibir genitálias. Depois, está a inibir e mesmo a afastar pessoas de participar no cortejo. É uma questão a rever, entendo eu, mas...


E, todavia, a noite era bela. No céu, a Lua Cheia exibia-se, exuberante. Aliás, nos últimos anos, não me recordo de ela ( a Lua) aparecer assim, tão cheia e linda, na noite de S. Martinho, a 11 de Novembro. Obrigado, Lua-Nossa, que assim fizeste dispensar os candeeiros da iluminação pública que nos agridem, nocturnamente, com aquele seu amarelão-forte e estupidamente “tecnológico”.


Por fim, foi-se até à Sede da União onde esperava um Magusto. Com castanhas e, pois claro, com vinho e jeropiga (ou (jorpiga). No altifalante ( outra estupidez “tecnológica”) da Torre da Capela soava a meia-noite musicada e ainda o Povo degustava as castanhas.


É isso, o primórdio do “Enterro do S. Martinho” tinha mais a ver com colheitas, com a Lua e com comezaina colectiva (quando havia o que comer...) do que com outra coisa qualquer. Afinal, encenara-se um autêntico auto Vilafranquense, mas da “revisitação” a outros e longínquos tempos...

João Dinis, Jano

14 de outubro de 2008

E “Vilafrancou-se” muito bem!...

E “Vilafrancou-se” muito bem!...

No Torneio Triangular em Futebol – Veteranos
E no Convívio Gastronómico e Cultural



Decorrida mais uma “década” de actividades, o Núcleo de Veteranos da União Desportiva e Tuna Vilafranquense, UDV, assinalou o seu “150º” Aniversário no passado dia 20 de Setembro,2008. Esclarece-se que, entre nós, quando se entra nos Veteranos, cada ano de “competição” vale por dez ou seja, os quinze anos “temporais” do Núcleo equivalem já a 150 anos de franca resistência, daí…

Para esta festa, que decorreu sob o lema de “Vilafrancada”, foi preparado um vasto programa desportivo, gastronómico e cultural. Teve tal programa por especiais Convidados, para além dos Amigos já habituais, os Atletas Veteranos do Futebol Clube de Vila Franca do Lima (concelho e distrito de Viana do Castelo), da Associação Cultural e Desportiva de Vila Franca das Naves (concelho de Trancoso, distrito da Guarda) e da equipa “da casa” o Núcleo de Veteranos da União Desportiva e Tuna Vilafranquense, UDV.

Convidados estavam também os representantes autárquicos das respectivas Juntas de Freguesia que compareceram. Afinal, a “Vilafrancada” também se integrava nas comemorações dos 20 Anos da criação da Freguesia de Vila Franca da Beira.

Depois da conveniente recepção a todos os Vilafranquenses e Amigos, vestiram-se os equipamentos e disputou-se o Torneio Triangular em Futebol-Veteranos, no Estádio das Carvalhas. Como não podia deixar de ser, registou-se um comportamento exemplar dos atletas das três equipas de Veteranos, da arbitragem, do grupo dos apanha-bolas e da assistência. (Não foi possível conhecer a opinião das bolas que se recusaram a “falar” de tão francamente mal pontapeadas tinham elas sido…).

Vila Franca do Lima vence o Torneio Triangular
Fica o registo dos resultados:

U D V - 1 / V F Naves - 2
U D V - 3 / V F Lima - 3
V F Naves - 0 / V F Lima - 1

Esclareça-se que cada partida tem 45 minutos. Por isso, pelo resultado de 3 – 3, se poderá ajuizar da forma “intensa” como foi disputada a partida entre a UDV e V F Lima ou, mais propriamente, da forma “negligente” como os respectivos guarda-redes se comportaram…
Seja como for, no cômputo final, Vila Franca do Lima mereceu vencer o Torneio e arrecadar a maior Taça em disputa.

Convívio gastronómico e cultural na Sede da UDV

Cumprido o convívio desportivo, tempo de deslocação para a Sede da UDV, cujas instalações pareceram pequenas para acolher “tantos” Vilafranquenses e Amigos. (Mas que, francamente, outros tantos mais acolheria se tanto necessário fosse…).

Preparado o superior repasto, em que o “Grande–Mestre em Cozinha”, o António Simões, e seus “Colaboradores” continuam a surpreender pela mestria, mais não houve que sentar e desfrutar do jantar/convívio servido pelos Convivas que transbordaram do Salão grande da Sede para a sala do novo Bar até porque tinham sido abertas inscrições para todos os interessados. No repasto, “homenageava-se” a carne de Porco ( este fora matado na véspera em matança tradicional) procurando assim encurtar, à mistura com caldo-verde, arroz do osso da “assuã”, torresmos, febras assadas na brasa…., o tempo e as distâncias e reforçar os laços de amizade entre aqueles que são e se sentem Vilafranquenses. Destaque, ainda, para o Queijo da Serra, para o Vinho Dão, para o Pão caseiro e para um exuberante “Bolo de Aniversário” dos “150” Anos do Núcleo de Veteranos da UDV.

Homenagens e discursos em clima de franca amizade

Abundaram, depois, os discursos de franqueza na entrega dos troféus relativos ao Torneio Triangular em Futebol-Veteranos, na distribuição das medalhas “personalizadas” aos Participantes, na troca de recordações comemorativas da “Vilafrancada”, na lembrança de Amigos, nos agradecimentos aos Colaboradores desta festa, nas homenagens singelas ao nosso amigo Manolo, este enquanto o Salmantino – ele é de Salamanca - mais Vilafranquense, ao António Simões, ao Murça, à Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves, à Junta de Freguesia de Vila Franca do Lima e à própria UDV.

De entre os Convidados institucionais, destaque para o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, para os representantes das três Juntas e Assembleias de Freguesia envolvidas e para o representante do Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital.

Para finalizar, o nosso “poeta e veterano militante”, António Murça, na sua atitude e voz francas, cantou os feitos do dia, dedicando a todos os Convivas poemas da sua autoria e dois conhecidos Fados bem repenicados.

Fica já o desejo da comemoração do “160º” Aniversário do nosso Nnúcleo de Veteranos da UDV :
- É que, depois deste convívio, cada vez mais nos apetece “Vilafrancar”… “Vilafranquemos” pois !

O Núcleo de Veteranos da UDV agradece o apoio e colaboração de:

- Câmara Municipal de Oliveira do Hospital
- Junta de Freguesia de Vila Franca da Beira
- Junta de Freguesia de Vila Franca do Lima
- Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves
- Direcção da U D V
- Futebol Clube de Vila Franca do Lima
- Associação Cultural e Desportiva de Vila Franca das Naves
- Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital
- Empresas: “Deve e Haver”, “DIZIFAZ” e “pbx publicidades”
- Grupo empresarial “Cima”
- Grupo de Colaboradores e Amigos do Núcleo de Veteranos da UDV

A “equipa de reportagem”:
Néné
Jano

12 de setembro de 2008

“VILAFRANCADA”

TORNEIO TRIANGULAR EM FUTEBOL – VETERANOS

E CONVÍVIO GASTRONÓMICO E CULTURAL

“VILAFRANCADA” -

Sábado, 20 de Setembro, 2008


click sobre o cartaz

em VILA FRANCA DA BEIRA

O Núcleo de Veteranos da UDV, promove mais um evento desta natureza.

Desta vez, uma “VILAFRANCADA”, como se designa, pois vão participar equipas de Veteranos e outros Convivas de três Vilas Francas:


Vila Franca da Beira

Vila Franca do Lima ( Viana do Castelo)

Vila Franca das Naves ( Trancoso)


O Torneio Triangular em Futebol – Veteranos começa às 15 horas, no Campo das Carvalhas, e prevê-se que venha a ser francamente renhido...

A seguir à futebolada, a VILAFRANCADA prossegue com um Convívio gastronómico e cultural na Sede da UDV ( a partir das 19 horas).

Para além dos Troféus para as Três Equipas, cada “Atleta” vai receber uma Medalha alusiva e “personalizada” pois cada uma delas trará inscrito o nome de cada um dos Participantes.

Como é tradição, no Jantar – Convívio, vai ser degustado um Porco que, para o efeito, está a ser criado com produtos naturais, desde Novembro do ano passado. Assim, vamos ter o “Arroz do Osso da Suã”, os “Torresmos” cozidos com Batata, as “Febras” assadas na brasa.. tudo bem regado com o Dão da Adega local.

A liderar a preparação do repasto, concerteza, vai estar o António Simões assessorado pelos Colaboradores do costume.

Depois, como também é hábito nestes Convívios, o amigo Murça vai fazer questão em nos presentear com uns Fados típicos e uns Poemas, estes de sua autoria.

O Jantar e o Convívio são abertos a quem se quiser inscrever.

Prevê-se pois movimentada e efusiva VILAFRANCADA que também se enquadra nas comemorações dos 20 Anos da criação da Freguesia de Vila Franca da Beira....

O Núcleo de Veteranos da UDV agradece o apoio e a colaboração de:


Câmara Municipal de Oliveira do Hospital

Junta de Freguesia de Vila Franca da Beira

Direcção da UDV

À Direcção dos Clubes de Vila Franca do Lima e de Vila Franca das Naves.

À Junta de Freguesia de Vila Franca do Lima e à Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves.

À Caixa Agrícola de Oliveira do Hospital

Às empresas – “ DEVE E HAVER” e “DIZ E FAZ”

Ao Grupo de Amigos e Colaboradores do Núcleo



Pel’ O Grupo de Veteranos da UDV


Jano

A “21ª Prova de Cicloturismo”

A “21ª Prova de Cicloturismo”

dentro do Município de Oliveira do Hospital


Passou por Vila Franca da Beira onde fez uma paragem na Sede da UDV.


Domingo, 7 de Setembro de 2008


Esta Prova de Cicloturismo, dentro do nosso Concelho, é promovida anualmente pelo Clube de Caça e Pesca de Oliveira do Hospital.

Aliás, já o ano passado tinha passado por Vila Franca da Beira e tinha feito uma paragem na Sede da UDV.

Desta vez, e tendo também em conta que a nossa Freguesia está a comemorar 20 Anos, a Junta de Freguesia entendeu digamos que “patrocinar” esta “21ª Prova de Cicloturismo”, uma proposta que o Clube de Caça e Pesca de Oliveira do Hospital aceitou.


Assim, na Sede da UDV (11 horas) foi servida uma prova de Queijo da Serra, mais Chouriça, mais “Bôlas”, mais Vinho, tudo produtos caseiros e locais que os 250 Participantes degustaram com manifesto agrado. Saliente-se que as “Bôlas” tradicionais foram ofertadas pela Junta de Freguesia de Seixo da Beira.

Não consta que o bom vinho do Dão lá servido tenha interferido (demasiado...) no desempenho posterior dos Cicloturistas....


Já em Oliveira do Hospital, no encerramento, a Organização distribuiu aos Participantes uma Medalha alusiva à “21ª Prova de Cicloturismo” e que a Junta de Freguesia patrocinou (em conjunto com o Clube de Caça e Pesca de Oliveira do Hospital). Uma das faces dessa Medalha ostenta o Brasão e o nome da nossa Freguesia.



A Junta de Freguesia agradece:

Ao Clube de Caça e Pesca de Oliveira do Hospital
À Junta de Freguesia de Seixo da Beira
À Direcção da UDV
Ao Grupo de Colaboradores(as)

João Dinis

11 de setembro de 2008

Excursão Anual - Promovida pela Junta de Freguesia de Vila Franca da Beira

EXCURSÃO - LISBOA - ALMADA




Domingo, 14 de Setembro, 2008

A Junta de Freguesia promove a já tradicional Excursão anual com Reformados ( e não só), no Domingo, 14 de Setembro de 2008.

A partida está prevista para as seis horas da manhã e a chegada para as 23 horas.

O primeiro objectivo é a visita ao Museu Nacional dos Coches, em Belém -Lisboa.

O almoço dos 78 Excursionistas Vilafranquenses vai ter lugar na Pousada da Juventude, em Almada, e é ofertado pela Junta de Freguesia de Almada quem publicamente se agradece, aliás já na expectativa de umaretribuição, a marcar para Vila Franca da Beira, durante o próximo ano.

À tarde, ainda em Almada, vai visitar-se o Santuário do Cristo Rei.

No regresso, caso haja tempo, mais uma visita, desta vez à nova Basílica, em Fátima.

Os dois autocarros de serviço são cedidos pela Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

João Dinis , Jano

3 de setembro de 2008

Um novo Vilafranquense veio ao Mundo

Vila Franca da Beira orgulha-se de ter mais um habitante. Trata-se do Tiago, cujo nome completo é Tiago Miguel Mendes Esteves, filho do João e da Iracema.

O Tiago, à semelhança do que aconteceu ao irmão João Pedro, nascido em 2000, numa ambulância a caminho da maternidade em Coimbra, também nasceu numa ambulância, a caminho da maternidade. O parto decorreu sem qualquer problema e o novo Vilafranquense veio ao Mundo são e escorreito.

O Baptizado do Tiago realizou-se no passado dia 10 de Agosto de 2008, na Igreja Matriz do Ervedal da Beira e o almoço comemorativo realizou-se, com a presença de familiares e amigos, no Restaurante Petisqueira "Sim ou Sopas", em Vila Franca da Beira.



Aos pais, Iracema e João apresentamos os Parabéns e desejamos as maiores Felicidades ao Tiago e ao João e a todos os restantes Familiares.

21 de julho de 2008

Festival Folclórico; Exposição de Ana Maria Borges Diniz

- XV Festival Folclórico -

Na tarde do passado Domingo, 20 de Julho, 2008, realizou-se o " XVFestival Folclórico " com organização a cargo do Rancho Rosas de Vila Franca da Beira.

Desta vez, o local escolhido para o efeito foi o novo e aprazível "Parque Merendeiro e de Lazer" instalado na Mata atrás das Escolas.


Com uma temperatura a puxar para o quente estival, os quatro Ranchos Folclóricos envolvidos - com destaque para o anfitrião – tiveram oportunidade para se exibirem nos seus diferentes reportórios e características. Sempre com agrado geral, aliás como é costume.

Muita Gente a ver e a apreciar.

Ao lado, funcionavam o Bar e uma Quermesse.


Muitas Crianças "voavam" em correrias pela Mata enquanto outras praticavam na "pista de manutenção" do Parque. Outras, ainda, divertiam-se no "Parque Infantil" do recreio escolar. Portanto, pólos de interesse para todas as idades.


Encerrou o Festival cerca das 20 horas e com grande sucesso.

Entretanto, na Sede da União, já se servia o Jantar aí mesmo preparado. Os Participantes foram servidos "por turnos", consoante cada Rancho aí chegava. Ao todo, foi-nos dito, assim jantaram 350 pessoas. Um festão! Parabéns ao Rancho Rosas de Vila Franca da Beira.

- Exposição organizada por Ana Maria Borges Diniz -

Paralelamente ao Festival Folclórico, em tenda expressamente montada para o efeito no "Parque Merendeiro e de Lazer", Ana Maria Borges Diniz -- a nossa Conterrânea nascida e residente na Argentina - expôs trabalhos de Artesanato Argentino provenientes do "Instituto de Folklore Y Artesanias Argentinas", em que lecciona.

Ao lado, expôs também Fotos que ela foi tirando durante as visitas que regularmente faz a Vila Franca da Beira e a Portugal.


Dois irmãos seus ajudavam na montagem "improvisada" da exposição... Um deles é autor de uma valsa dedicada à Fonte do Bóquedo, com letra em castelhano, naturalmente.

As fotos expostas despertaram enorme curiosidade nos Vilafranquenses, a começar por alguns dos retratados, obviamente.

Ana Maria ofertou à Freguesia uma parte da exposição fotográfica.


Também entregou à Freguesia uma escultura artesanal, "Virgem de Lújan", ofertada, pelo referido Instituto, obra executada por um conhecido artista argentino, Américo Soler, também ele professor no mesmo Instituto.


Houve oportunidade para exprimir publicamente o reconhecimento e a gratidão da Freguesia pela iniciativa. A Ana Maria ofertou-se algumas "recordações" da nossa Freguesia, inclusivé para o próprio "Instituto de Folklore Y Artesanias Argentinas".

Aqui se reitera esses agradecimentos e desde já se faz votos para que Ana Maria regresse cá, para o ano.



Jano


Nota:- As fotos dos eventos foram enviadas pela própria Ana Maria Diniz.


19 de julho de 2008

Ana Maria Borges Diniz expõe fotos e artesanato


A nossa Conterrânea - embora nascida e residente na Argentina -- Ana Maria Borges Diniz está outra vez de visita a Vila Franca da Beira, aliás acompanhada por dois irmãos.


Ana Maria costuma colaborar nesta página Net.

Oportunidade então para revisitar a Terra e os seus encantos. A Fonte do Bôquedo é quase um dos seus locais "de culto". Não admira, pois o seu pai, António " El Portugués" - como era conhecido na Argentina para onde emigrara - referia-se amiúde a esta Fonte do Bôquedo, que se mantém sempre semi-selvagem, escondida e fresca perto das Fontes Laceiras. Um dos irmãos de Ana Maria, Juan Carlos Borges, dedicou-lhe uma Valsa de sua autoria, obviamente cantada em espanhol.

Ana Maria trouxe uma exposição fotográfica com imagens que ela foi recolhendo nas anteriores visitas, que pode ser vista na Sede da União Desportiva e Tuna Vilafranquense, UDV. Simultaneamente, também estão expostas peças de artesanato provenientes da Escola em que Ana Maria lecciona, na Argentina.

Amanhã, 20 de Julho, dia do Festival Folclórico (anual) promovido pelo Rancho Rosas de Vila Franca da Beira, a exposição poderá ser apreciada no Parque Merendeiro, onde este ano o Festival se realiza. Depois, regressará à Sede da União por mais dois ou três dias.

Aqui se agradece a gentileza de Ana Maria Borges Diniz e se faz votos para que continue a visitar-nos, sempre.

Jano

14 de julho de 2008

Vila Franca da Beira - Torneio de Ténis - 2008

Resultados:.


Para aumentar a imagem, click sobre a mesma


Chegou ao fim mais uma edição do Torneio de Ténis de Vila Franca da Beira e desta feita foi a 6ª Edição.
Luís Marques foi o grande vencedor do torneio enfrentando na final João Dinis que ainda ganhou o primeiro set. Após perder o 1º set com uma dupla falta, Luís Marques nunca desanimou e continou num jogo de ataque e com muita colocação o que forçou os erros de João Dinis que começou também a acusar algum cansanço a meio do segundo set. Luís Marques fechou o encontro com os parcias de 3-6; 6-3 e 6-1.

Participaram 16 tenistas neste torneio que se realizou no polidesportivo de Vila Franca da Beira e nos dois campos do Clube de Ténis de Oliveira do Hospital durante os dias de 12 e 13 de Julho.

Como vem sendo habitual, decorreu no dia de Sábado, 12 de Julho, um jantar de convívio entre vários tenistas e amigos no restaurante Cristina em Aldeia Formosa.

A organização agradece a todos aqueles que ajudaram na realização deste torneio, principalmente à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, à junta de freguesia de Vila Franca da Beira e claro, a todos os tenistas que participaram neste torneio.

Organização do torneio
João Frade

13 de julho de 2008

António El Português


Esta música é uma homenagem a António Borges Dinis, Vilafranquense emigrado na Argentina, onde faleceu, já neste século, e cujos filhos Ana Maria, Amadeu e Juan se encontram, presentemente em Vila Franca, de férias.

A letra e a música desta obra são da autoria do seu filho Juan Carlos.


31 de maio de 2008

Comemoração do 20º. Aniversário da criação da Freguesia de VILA FRANCA DA BEIRA

Discurso do Snr. Presidente da Junta de Freguesia, na Sessão do dia 23 de Maio de 2008


Conterrâneas e Conterrâneos;

Autarcas e ex-Autarcas da nossa Freguesia;

Convidados e Amigos;

Minhas Senhoras e Meus Senhores:


De facto, foi a 23 de Maio de 1988 que foi publicada, em Diário da República, a elevação de Vila Franca da Beira a Freguesia.

Também por isso, assim comemoramos o Vigésimo Aniversário – os 20 Anos – da nossa jovem Freguesia.

Nesta data, começamos por lembrar todos os Vilafranquenses que se empenharam na criação da Freguesia e, em particular, de novo homenageamos a acção e a memória do Dr. António Marques Frade, o grande impulsionador da nossa autonomia administrativa.

Assinalamos, e agradecemos, o importante apoio que na altura tivemos por parte de alguns Ervedalenses.

Saudamos todos os nossos Autarcas anteriores, na pessoa do primeiro Presidente da Junta de Freguesia, Sr. Artur Tavares de Campos Júnior, e na pessoa do primeiro Presidente da Assembleia de Freguesia, Engº Manuel Ribeiro de Almeida.

Em nome dos actuais Autarcas, e em meu nome pessoal, aqui agradeço a todas e a todos (as)os Vilafranquenses pela confiança em nós depositada quando nos elegem.

Aqui se agradece toda a colaboração que, de alguma forma, os Vilafranquenses e Amigos têm dado à Freguesia. Essa colaboração é preciosa e muito contribui para o progresso da nossa Terra.

Vila Franca da Beira é terra de Francas Gentes e assim deve continuar.

Mas é justo destacar a bela generosidade de dois Beneméritos da Freguesia:- o Sr. Manuel Escada Almeida e o Sr. António dos Santos Lopes, cujos muito apreciáveis donativos e outros apoios tornaram possível fazer-se muito daquilo que tem sido feito, desde a criação da Freguesia.

Minhas Senhoras e Meus Senhores:

Valeu a pena termos criado esta nossa Freguesia !

Passámos a eleger os nossos Conterrâneos com quem nos cruzamos praticamente todos os dias. Temos a sede da Junta à beira da porta. A Freguesia tem agora a possibilidade de decidir fazer autonomamente algumas obras. Sim, valeu a pena !
Agradecemos também a colaboração, de entre outras Entidades, da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital; do Centro Social e Paroquial de Ervedal da Beira; da ADIBER; dos Médicos do Centro de Saúde que aqui têm prestado serviço no nosso “Posto Avançado de Acompanhamento a Idosos” ou “Posto Médico”.

E com a maior satisfação pedimos uma grande salva de palmas para o Rancho Rosas de Vila Franca da Beira que hoje aqui actuou no momento em que também festeja o seu 22º Aniversário. Portanto, uma grande salva de palmas !

Peço ainda uma grande salva de palmas para a Direcção da União Desportiva e Tuna Vilafranquense, UDV; para a Comissão de Melhoramentos de Vila Franca da Beira; para a Comissão da Capela; para os Professores, Encarregados de Educação e Alunos do Núcleo Escolar de Vila Franca da Beira e Aldeia Formosa; para todas e todos que trabalham para tornar possível este nosso Convívio e ainda para quem, hoje, amanhã e sempre connosco queira colaborar ! Uma salva de palmas !

Vivemos aqui momentos de festa e de convívio em que desejavelmente seja possível partilharmos muita alegria e satisfação, em conjunto. E, neste momento, são esses os sentimentos mais importantes e aqueles que mais queremos ter. Estamos aqui a festejar e a comemorar os 20 Anos da nossa jovem Freguesia !

Mas, como mais ou menos todos sabemos e sentimos, a vida não está nada fácil para a larga maioria das Portuguesas e dos Portugueses. Mesmo sobre a nossa Freguesia, pairam várias dificuldades e algumas ameaças sérias.

Da parte da Autarquia, nós temos informado regularmente os Vilafranquenses acerca das nossas maiores aspirações, dos problemas e dessas ameaças. Não vamos agora aqui pormenorizar que hoje é dia de festa.

Porém, Conterrâneas e Conterrâneos, aqui Vos peço, também hoje, para que se mantenham exigentes quanto ao nosso trabalho na Autarquia Vilafranquense.

Sobretudo aqui Vos peço que não deixem, nunca, que alguém, seja lá quem for, Vos desrespeite enquanto Pessoas e não permitam, nunca, que alguém pretenda passar por cima dos Vossos direitos enquanto Cidadãs e Cidadãos dos melhores que há em Portugal .

A nossa Freguesia e o nosso País precisam dessa Vossa exigência democrática perante o trabalho dos eleitos - e sejam lá eles quem forem - ou sejam eles eleitos aqui na Freguesia ou na Assembleia da República ou em qualquer outro Órgão de Soberania.

Mas com toda a convicção também Vos peço que se mantenham disponíveis e dispostos a lutar pelos nossos direitos e interesses. Só assim vamos conseguir defender o que já cá temos feito, e só assim vamos conseguir fazer muito daquilo que, cá, ainda não está feito.

Sim, Vila Franca da Beira também é Terra de Gente firme e assim deve continuar !

Viva Vila Franca da Beira ! Viva Portugal !

23 de Maio de 2008

O Presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca da Beira


João Dinis

2 de abril de 2008

Engenho e Arte

VER ABAIXO REPORTAGEM DA SIC


Fernando "Mariano"
é um vilafranquense bem conhecido, pois aqui nasceu na primeira metade do século passado.


Hoje vamos entrevistá-lo, sobre o melhor que sabe fazer - trabalhos relacionados com o ferro e outros metais, forjados ou cortados, retorcidos ou lisos, mas sempre caldeados com o seu imprescindível “toque de engenho e arte”.

Homem habilidoso está sempre desperto para a resolução dos problemas relacionados com o seu “métier” e que, às vezes, são mesmo problemas “do arco da velha”.




De há uns tempos a esta parte, ocupa-se, com afã, na concretização de um velho sonho – construir um automóvel. Em tempos passados já tinha tentado algo semelhante, mas foi agora, apetrechado de maior saber de experiência feito, e tirando partido das “novas tecnologias”, que decidiu criar um “novo modelo”. Ei-lo aqui a demonstrar que interioridade e criatividade não são incompatíveis, e deitando mão dos poucos materiais de que dispõe, faz jus à frase do nosso grande Fernando Pessoa “ Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce".

Nada melhor que escutá-lo em discurso directo.

Passado um mês, após a publicação do vídeo acima, no dia 2 de Maio, a SIC transmitiu uma reportagem / entrevista com o meu primo Fernando "Mariano", sobre este mesmo assunto.

Para aceder à referida reportagem, click sobre o emblema da SIC:



Um abraço a Todos
A. "G"

1 de abril de 2008

Aleluias - 2008

Como é tradição, também este ano, na noite de sábado para Domingo de Páscoa, cantaram-se as “Aleluias” em Vila Franca da Beira.

Desta vez, o grupo contou com a participação do Carlos Sacristão, com a sua voz e o seu instrumento musical preferido, o acordeão. Ainda na manhã do próprio sábado, o Carlos, punha em dúvida o sucesso da actuação, pois o tempo meteorológico ameaçava com frio e chuva forte.



Felizmente, tudo correu bem e cumpriu-se mesmo a tradição. Durante o percurso esfriou bastante mas não choveu, e o Carlos ficou contente porque uma das suas preocupações era molhar o instrumento!


Para o ano há mais…